Ivanaldo Gomes Alves, de 43 anos, conversava com os amigos durante o trabalho no posto da Polícia Federal Rodoviária em Nova Olinda, no Maranhão. No meio da tarde do último dia 30 de setembro de 2016, numa sexta-feira, ele decidiu fazer uma pausa para fumar um cigarro.
O policial separou uma unidade do maço e a colocou em cima do balcão. Em seguida, foi à cozinha do posto.
Quando Alves voltou, seu cigarro estava no chão. Ele se abaixou imediatamente para pegá-lo.
E não se levantou mais.
Sua Pistola PT 100 da Taurus disparou sozinha. Um tiro só… que o matou na hora.
Ainda como candidato a Presidente da República, Jair Bolsonaro deu declarações sobre sua intenção de quebrar o monopólio da Taurus no mercado de armas no Brasil, o que diante do fato acima e de alguns outros que podem ser verificados no link abaixo, escancara o risco de manter-se uma única empresa, sem concorrentes, como dona de um mercado tão delicado.
Mas assim como outras “campeãs”, como se refere Paulo Guedes aos empresários amigos do ex-Rei e atual presidiário (Lula), a Taurus caiu nas garras da Lava-Jato.
Em delação, o lobista Jorge Luz, afirmou que a Taurus pagou propina em troca de influência junto à Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detinha 24,4% de participação na empresa.
— Lobista conta em delação premiada que recebeu propina de fabricante de armas.
Faz-se urgente a necessidade de abertura do país à competição antes que as “campeãs” o destruam.